Como olhar estrategicamente para o Concelho da Moita
Tenho reparado que os partidos políticos têm uma tendência muito grande para pensarem o concelho da Moita como um todo uniforme e unido, como se ele correspondesse a uma cidade denominada "Concelho da Moita".
Essa situação seria obviamente a ideal, do ponto de vista da gestão, pois se todos nós, os habitantes deste concelho, tivéssemos a percepção de que vivíamos na mesma terra, deixaria de haver rivalidades entre localidades, e os investimentos poderiam ser colocados onde quer que os dirigentes quisessem, e sem duplicações, pois toda a gente sentiria esses investimentos como a si direccionados. É esta a situação de concelhos como o de Lisboa, Setúbal, Barreiro ou Montijo (nos últimos três existem outras localidades nos concelhos para além das sedes de concelho, mas são totalmente dependentes destas e portanto para todos os efeitos práticos não contam ou contam pouco).
Acontece que o concelho da Moita é diferente. Aqui existem três centros urbanos bem distintos e com fortes identidades próprias. Esta situação complica um bocado as coisas, mas não deve ser escamoteada, sôb pena de levar a rivalidades entre localidades que não levam a nada (como já acontece aqui). Como em tudo, a melhor forma de se garantir um perfeito entendimento entre diversas partes consiste em primeiro esclarecer tudo, para evitar mal-entendidos: há que identificar com clareza qual a função que cada centro deverá ter no concelho, definir os seus limites físicos, adaptar a divisão administrativa existente às localidades reais, etc, tudo em diálogo com as populações, e quando se atingir um acordo, temos então as bases para uma relação mais correcta entre essas localidades, e também para saber-se exactamente como distribuir os investimentos.
É claro que todo o processo de esclarecimento não será fácil, e provavelmente esta será uma das principais razões por que ninguém o tenta. Para ter ideia das complicações, basta pensar no problema que não será definir exactamente a fronteira entre as Vilas da Moita e de Alhos Vedros! Não será por acaso que não existe nenhuma placa indicadora de início da Moita para quem vem de Alhos Vedros: a que existia situava-se junto à actual Moda Moita, mas foi retirada e nunca substituída.
Mas vale a pena tentar. E depois destas clarificações feitas, havemos de ver todos que valeu a pena. É essa a minha convicção.
Essa situação seria obviamente a ideal, do ponto de vista da gestão, pois se todos nós, os habitantes deste concelho, tivéssemos a percepção de que vivíamos na mesma terra, deixaria de haver rivalidades entre localidades, e os investimentos poderiam ser colocados onde quer que os dirigentes quisessem, e sem duplicações, pois toda a gente sentiria esses investimentos como a si direccionados. É esta a situação de concelhos como o de Lisboa, Setúbal, Barreiro ou Montijo (nos últimos três existem outras localidades nos concelhos para além das sedes de concelho, mas são totalmente dependentes destas e portanto para todos os efeitos práticos não contam ou contam pouco).
Acontece que o concelho da Moita é diferente. Aqui existem três centros urbanos bem distintos e com fortes identidades próprias. Esta situação complica um bocado as coisas, mas não deve ser escamoteada, sôb pena de levar a rivalidades entre localidades que não levam a nada (como já acontece aqui). Como em tudo, a melhor forma de se garantir um perfeito entendimento entre diversas partes consiste em primeiro esclarecer tudo, para evitar mal-entendidos: há que identificar com clareza qual a função que cada centro deverá ter no concelho, definir os seus limites físicos, adaptar a divisão administrativa existente às localidades reais, etc, tudo em diálogo com as populações, e quando se atingir um acordo, temos então as bases para uma relação mais correcta entre essas localidades, e também para saber-se exactamente como distribuir os investimentos.
É claro que todo o processo de esclarecimento não será fácil, e provavelmente esta será uma das principais razões por que ninguém o tenta. Para ter ideia das complicações, basta pensar no problema que não será definir exactamente a fronteira entre as Vilas da Moita e de Alhos Vedros! Não será por acaso que não existe nenhuma placa indicadora de início da Moita para quem vem de Alhos Vedros: a que existia situava-se junto à actual Moda Moita, mas foi retirada e nunca substituída.
Mas vale a pena tentar. E depois destas clarificações feitas, havemos de ver todos que valeu a pena. É essa a minha convicção.
2 Comments:
A placa foi retirada porque talvez estivesse no local errado...
Muito bem. Então alguém que defina onde é o local certo e ponha lá a placa, para acabar com indefinições.
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